quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Algumas imagens de Enigma do Príncipe










Quebra-Cabeça Enigma do Príncipe

2° Capítulo de Os Contos de Beedle, o Bardo!

O sol foi subindo sempre mais alto no céu e Asha, desesperada, começou a chorar.
Então o enorme verme encostou o focinho no rosto dela e bebeu suas lágrimas. Saciada a sede, o verme deslizou para um lado e sumiu por um buraco no chão.
Exultantes com o sumiço do verme, as três bruxas e o cavaleiro começaram a subir o morro, certos de que chegariam à fonte antes do meio-dia.
A meio caminho da subida íngreme, porém, eles encontraram palavras gravadas no chão.
Paguem-me os frutos do seu árduo trabalho.
O Cavaleiro Azarado apanhou sua única moeda e colocou-a na encosta relvada, mas ela rolou para longe e se perdeu. As três bruxas e o cavaleiro continuaram a subir, e, embora tivessem andado durante horas, não avançaram um único passo; o topo continuava distante e a inscrição permanecia no chão diante deles.
Todos se sentiram desanimados quando viram o sol passar sobre suas cabeças e começar a declinar em direção ao longínquo horizonte, mas Altheda andou mais rápido e, empenhando mais esforço do que os demais, estimulava-os a seguir seu exemplo, embora tampouco avançasse na subida do morro encantado.
— Coragem, amigos, não fraquejem! — gritava ela, enxugando o suor do rosto.
A medida que as gotas caíam, cintilantes, na terra, a inscrição que bloqueava o caminho desaparecia, e eles descobriram que podiam prosseguir.
Encantados com a remoção do segundo obstáculo, correram para o alto o mais rápido que puderam, até que, por fim, avistaram a fonte,
refulgindo cristalina em meio a árvores e flores.
Antes de alcançá-la, no entanto, encontraram barrando o seu caminho um riacho que circundava o topo do morro. No fundo da água transparente havia uma pedra lisa com as seguintes palavras:
Paguem-me o tesouro do seu passado.
O Cavaleiro Azarado tentou atravessar o curso d'água flutuando sobre seu escudo, mas afundou. As três bruxas o tiraram de dentro do riacho e tentaram saltar por cima da água, mas o riacho não as deixou atravessar, e todo o tempo o sol ia baixando pelo céu.
Eles começaram, então, a refletir sobre o significado da mensagem na pedra, e Amata foi a primeira a compreendê-la. Apanhando a varinha, apagou da mente todas as lembranças dos momentos felizes que passara com o seu amor desaparecido e deixou-as cair na correnteza. O riacho as levou para longe, deixando aparecer pedras planas e, finalmente, as três bruxas e o cavaleiro puderam atravessar em direção ao topo do morro.
A fonte refulgiu diante dos quatro, emoldurada pelas ervas e flores mais raras e mais belas que jamais tinham visto. O céu coloriu-se de vermelho, e chegou a hora de decidir qual deles iria se banhar.
Antes, porém, que chegassem a uma conclusão, a franzina Asha tombou no chão. Exausta com o esforço da subida, estava à beira da morte.
Seus três amigos a teriam carregado até a fonte, mas Asha, em agonia mortal, lhes pediu que não a tocassem.
Então Altheda se apressou a colher as ervas que julgou mais úteis, misturou-as na cabaça de água do Cavaleiro Azarado e levou a poção à boca de Asha.
Na mesma hora, Asha conseguiu se pôr de pé. Além disso, todos os sintomas de sua terrível enfermidade tinham desaparecido.
— Estou curada! — exclamou ela. — Não preciso da fonte; deixem Altheda se banhar!
Altheda, porém, estava ocupada colhendo mais ervas em seu avental.
— Se fui capaz de curar essa doença, posso ganhar muito ouro! Deixem Amata se banhar!
O Cavaleiro Azarado se inclinou e, com um gesto, indicou a fonte a Amata, mas ela sacudiu a cabeça. O riacho tinha lavado todos os seus desapontamentos de amor, e ela percebia agora que o antigo amado fora insensível e infiel, e que era uma grande felicidade ter se livrado dele.
— Bom cavaleiro, o senhor deve se banhar, em recompensa por toda a sua nobreza! — disse ela ao Cavaleiro Azarado.
Então ele avançou a armadura tinindo aos últimos raios do sol poente e se banhou na Fonte da Sorte, admirado por ter sido o escolhido entre centenas de outros e atordoado com a sua inacreditável fortuna.
Quando o sol se pôs no horizonte, o Cavaleiro Azarado se ergueu das águas sentindo-se glorioso com o seu triunfo, e se atirou, ainda vestindo a armadura enferrujada, aos pés de Amata, a mulher mais bondosa e bela que já contemplara. Alvoroçado com o sucesso, pediu sua mão e seu coração, e Amata, não menos feliz, percebeu que encontrara um homem que merecia os dois.
As três bruxas e o cavaleiro desceram o morro juntos, de braços dados, e os quatro levaram vidas longas e venturosas, sem jamais saber nem suspeitar que as águas da fonte não possuíam encanto algum.
Comentários de Alvo Dumbledore sobre "A Fonte da Sorte"
"A Fonte da Sorte" é um eterno favorito, tanto assim que foi tema da única tentativa de introduzir uma pantomima de Natal nos festejos de Hogwarts.
O nosso mestre de Herbologia à época, professor Herbert Beery,1 um entusiástico aficionado do teatro amador, propôs uma adaptação dessa muito apreciada história infantil como uma surpresa especial de Natal para colegas e alunos. Eu era então um jovem professor de Transfiguração, e Herbert me encarregou dos "efeitos especiais", que incluíam providenciar uma Fonte da Sorte que funcionasse plenamente e a miniatura de um morro coberto de vegetação, que as nossas três heroínas e o nosso herói pareceriam escalar, enquanto a fonte afundaria lentamente no palco e desapareceria de vista.
1 O professor Beery mais tarde deixou Hogwarts para ensinar na A.B.A.D. (Academia Bruxa de Arte Dramática), onde confessou-me, certa vez, ter forte aversão por encenar essa história por acreditá-la azarada.
Creio poder afirmar, sem vaidade, que tanto a minha fonte quanto o meu morro desempenharam satisfatoriamente os papéis que lhes cabiam. O mesmo não se pode dizer, no entanto, do restante do elenco. Esquecendo por instantes as acrobacias do gigantesco verme arranjado pelo nosso professor de Trato das Criaturas Mágicas, Silvano Kettleburn, o elemento humano se mostrou desastroso para o espetáculo. O professor Beery, em sua função de diretor, esteve perigosamente desatento à complexidade de emoções que fervilhavam sob o seu próprio nariz. Mal sabia ele que os alunos que protagonizavam Amata e o Cavaleiro Azarado tinham sido namorados até uma hora antes de subir a cortina do palco, momento em que o "Cavaleiro Azarado" transferiu suas afeições para "Asha".

Especial Ordem da Fênix Parte 3

Especial Hogwarts

3° Andar

Sala dos Troféus: Guarda honras recebidas pelos alunos do castelo, como o Prêmio do Sorriso mais Charmoso - oferecido pela Revista Semanal da Bruxa - e a Medalha Comemorativa do "Perigoso" Dai, concedida todos os anos ao jogador corajoso de quadribol. Ela foi construída em homenagem ao quadribolista Dai Llewelyn, uma verdadeira lenda do esporte. A sala também abriga as taças dos times campeões do jogo.

Perfil da Semana

Perfil Molly Weasley

A mãe de Rony - que também adotou Harry - vive na casa da família, conhecida como "A Toca". Excelente cozinheira, conta com a ajuda da magia para arrumar a casa e cuidar de todos.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Downloads de Enigma do Príncipe

O Blog Harry Potter Magia está disponibilizando papéis de parede de Enigma do Príncipe, sendo eles retirados dos seguintes sites (www.scarpotter.com e www.ordemdafenixbrasileira.blogspot.com) . Não deixe de decorar a tela do seu computador!




1° Capítulo de Os Contos de Beedle, o bardo!

Continuação...


A sra. Bloxam reuniu uma coleção de histórias antigas, inclusive várias de Beedle, e reescreveu-as de acordo com os seus ideais, que, em suas palavras, "incutiam nas mentes puras dos nossos anjinhos saudáveis pensamentos de felicidade, mantinham o seu doce repouso livre de sonhos maus e protegiam a preciosa flor de sua inocência". Lemos no parágrafo final da pura e valiosa reescritura de "O bruxo e o caldeirão saltitante":
Então a panelinha dourada dançou de prazer — tim tirim tim! — batendo seus pezinhos rosados! Willyzinho tinha curado as barriguinhas dodóis de todas as bonequinhas, e a panelinha ficou tão feliz que se encheu de docinhos para Willyzinho e suas bonequinhas! "Mas não se esqueça de escovar os seus dentinhos!", gritou a panela.

E Willyzinho abraçou e beijou o caldeirão saltitante e prometeu sempre ajudar as bonequinhas e jamais voltar a ser ranzinza.
O conto da sra. Bloxam provocou a mesma reação em gerações de crianças bruxas: incontroláveis ânsias de vômito, seguidas por imediatos pedidos para que alguém levasse o livro e o transformasse em pasta.

A Fonte da Sorte


No alto de um morro, em um jardim encantado envolto por muros altos e protegido por poderosa magia, jorrava a Fonte da Sorte.
Uma vez por ano, entre o nascer e o pôr-do-sol do dia mais longo do ano, um único infeliz recebia a oportunidade de competir para chegar à fonte, banhar-se em suas águas e ter sorte a vida inteira.
No dia aprazado, centenas de pessoas viajavam de todo o reino para chegar ao jardim antes do alvorecer. Homens e mulheres, ricos e pobres, jovens e velhos, dotados ou não de poderes mágicos reuniam-se no escuro, cada qual na esperança de ser o escolhido para entrar no jardim.
Três bruxas, com seus problemas e preocupações, encontraram-se nas cercanias da multidão, e contaram umas às outras suas tristezas enquanto esperavam o sol nascer.
A primeira, cujo nome era Asha, sofria de uma doença que nenhum curandeiro conseguia eliminar. Ela esperava que a fonte fizesse desaparecer os seus sintomas e lhe concedesse uma vida longa e feliz.

A segunda, cujo nome era Altheda, tivera sua casa, seu ouro e sua varinha roubados por um bruxo malvado. Ela esperava que a fonte a aliviasse de sua fraqueza e pobreza.
A terceira, cujo nome era Amata, fora abandonada por um homem a quem amava profundamente, e acreditava que seu coração partido jamais se recuperaria. Esperava que a fonte aliviasse sua dor e saudade.
Apiedando-se umas das outras, as três mulheres concordaram que, se lhes coubesse a chance, elas se uniriam e tentariam chegar à fonte juntas.
O primeiro raio de sol rasgou o céu, e uma fresta se abriu no muro. A multidão avançou, cada pessoa exigindo, aos gritos, a bênção da fonte. Plantas rastejantes do interior do jardim serpearam pela massa ansiosa e se enrolaram na primeira bruxa, Asha. Ela agarrou o pulso da segunda bruxa, Altheda, que segurou com força as vestes da terceira bruxa, Amata.
E Amata se enredou na armadura de um cavaleiro de triste figura que montava um cavalo esquelético.
As plantas rastejantes puxaram as três bruxas pela fresta do muro, e o cavaleiro foi derrubado do seu ginete atrás delas.
Os gritos furiosos da multidão desapontada se ergueram no ar matinal, e silenciaram quando os muros do jardim se fecharam mais uma vez.
Asha e Altheda se zangaram com Amata, que, acidentalmente, trouxera junto o cavaleiro.
— Apenas um pode se banhar na fonte! Já será bem difícil decidir qual de nós será, sem adicionar mais um!
Ora, o Cavaleiro Azarado, como era conhecido nas terras além-muros, observou que as mulheres eram bruxas e, não sendo ele dotado de magia, nem de grande perícia em torneios e duelos com espadas, nem de nada que o distinguisse como homem não mágico, ficou convencido de que não havia esperança de chegar à fonte antes das três mulheres. Anunciou, portanto, sua intenção de sair do jardim.
Ao ouvir isso, Amata se aborreceu também.
- Medroso! — ela o censurou. — Desembainhe sua espada, Cavaleiro, e nos ajude a atingir a nossa meta.
E, assim, as três bruxas e o infeliz cavaleiro se aventuraram pelo jardim encantado, onde ervas raras, frutos e flores cresciam em abundância à margem de caminhos ensolarados. Eles não encontraram obstáculo algum até alcançar o sopé do morro em que se erguia a fonte.
Ali, enrolado na base do morro, havia um monstruoso verme branco, inchado e cego. À aproximação do grupo, ele virou uma cara feia e malcheirosa e proferiu as seguintes palavras:
"Paguem-me a prova de suas dores."
O Cavaleiro Azarado sacou a espada e tentou matar o bicho, mas a espada se partiu. Então Altheda atirou pedras no verme, enquanto Asha e Amata experimentaram todos os feitiços que poderiam subjugá-lo ou hipnotizá-lo, mas o poder de suas varinhas não foi mais eficaz do que a pedra da amiga ou a espada do cavaleiro: o verme não quis deixá-los passar.

Especial Ordem da Fênix Parte 2

Enquete


Pergunta: Na sua opinião, qual o melhor filme


Respostas: Por enquanto nenhum (1)voto (4%)
Pedra Filosofal (2)votos (8%)
Câmara Secreta (2)votos (8%)
Cálice de Fogo (4)votos (16%)
Prisioneiro de Azcaban (7)votos (28%)
Ordem da Fênix (9)votos (36%)

E o filme vencedor foi Harry Potter e a Ordem da Fênix com 36% dos votos!
Não perca a próxima enquete!

Especial Hogwarts


2° Andar


Banheiro de Murta que Geme: Hoje está inderditado, mas é o local onde Murta, uma das alunas, foi morta pelo basilisco. Seu fantasma habita o local.
Sala do Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas: Ninguém dura muito nesse cargo. Até agora já foram cinco: Quirrel, Gilderoy Lockhart, Remo Lupin, "Olho-Tonto" Moody e Dolores Umbridge.

Perfil da Semana


Perfil Ronald Weasley

Mais conhecido como Rony, vem de uma família de bruxos de longa tradição e é o sexto filho a ir para Hogwarts. Como os Weasley são numerosos e o dinheiro, pouco, ele é obrigado a usar tudo que foi de seus irmãos, como vassouras voadoras, roupas e até sua varinha mágica - o que o deixa bravo e muito envergonhado. Outro motivo de bronca era a pressão para ser escolhido monitor, como alguns de seus irmãos. Rony e Harry já passaram algunds dias sem se falar, mas se revelam grandes amigos sempre, especialmente quando se trata de enfrentar um professor chato ou até mesmo o Você-Sabe-Quem.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

1º Capítulo de Os contos de Beedle, o bardo!

Continuação...

Comentários de Alvo Dumbledore sobre "O bruxo e o caldeirão saltitante".

Um velho bruxo generoso resolve dar uma lição ao filho insensível, apresentando-lhe uma amostra do sofrimento dos trouxas locais. Desperta assim a consciência do jovem mago, que concorda em usar sua magia em benefício dos vizinhos não-mágicos. A primeira vista, uma fábula simples e comovente, ao crer nisso, a pessoa se revelaria uma pobre inocente. Uma história pró-trouxas, retratando um pai que ama os trouxas e é superior em magia a um filho que os detesta? É no mínimo surpreendente que qualquer cópia da versão original desse conto tenha sobrevivido às chamas a que frequentemente foi lançada.
Beedle estava fora de sintonia com seu tempo ao pregar uma mensagem de amor fraternal aos trouxas.
No início do século XV, a perseguição de bruxos se intensificava por toda a Europa. Muitos na comunidade mágica achavam, com toda a razão, que se oferecer para lançar um feitiço no porco doente do vizinho trouxa equivalia a se oferecer para buscar lenha para sua pira (1). "Que os trouxas se arranjem sozinhos!", bradavam os bruxos ao mesmo tempo em que se afastavam cada vez mais dos seus irmãos não-mágicos, um movimento que culminou no Código Internacional de Sigilo em Magia, em 1689, data em que eles entraram por livre e espontânea vontade na clandestinidade.
(1) É verdade que os bruxos e bruxas legítimos tinham razoável experiência em escapar da fogueira, do cepo e da forca (ver meus comentários sobre Lisette de Lapin nas notas sobre "Babbitry, a Coelha, e seu Toco Gargalhante"). Contudo, ocorreram de fato numerosas mortes: Sir Nicholas de Mimsy-Porpington (em vida, um bruxo na corte real e, na morte, o fantasma da Torre da Grifinória) revê sua varinha confiscada antes de ser trancado em uma masmorra, e assim ficou impedido de usar magia para fugir à sua execução; e as famílias bruxas eram particularmente sujeitas a perder membros mais jovens, cuja inabilidade para controlar seus poderes mágicos os tornava conspícuos e vulneráveis aos caçadores de bruxos.

Contudo, sendo as crianças como são, o grotesco caldeirão saltitante cativou sua imaginação. A solução foi eliminar a moral pró-trouxa, mas preservar o caldeirão verruguento, e, já na metade do século XVI, uma nova versão do conto circulava amplamente entre as famílias bruxas. Na história revista, o caldeirão saltitante protege um inocente bruxo dos seus vizinhos armados de archotes, afugentando-os de sua cabana, capturando-os e engolindo-os inteiros. No final da história, quando a panela já consumiu a maioria dos vizinhos, o bruxo obtém, dos poucos aldeões que restaram, a promessa de que o deixarão praticar sua magia em paz. Em troca, ele instrui a panela a devolver as vítimas, que são devidamente arrotadas de suas profundezas, ligeiramente estropiadas. Até hoje, algumas crianças bruxas ouvem apenas esta versão revista contada por seus pais (em geral antitrouxas), e a original, se e quando a lêem, é uma grande surpresa.
Conforme sugeri anteriormente, no entanto, o sentimento pró-trouxa não foi a única razão pela qual "O bruxo e o caldeirão saltitante" atraiu indignação.

À medida que a caça aos bruxos se encarniçava, as famílias bruxas começaram a levar vidas duplas, usando Feitiços de Ocultação para proteger a si mesmas. Por volta do século XVII, qualquer bruxo, homem ou mulher, que confraternizasse com trouxas se tornava suspeito, e até marginalizado em sua própria comunidade. Entre os muitos insultos lançados contra os pró-trouxas (os sugestivos epítetos de "chafurdeiro", "lambe-bosta" e "baba-ralé" datam desse período), havia a acusação de praticarem uma magia ineficaz ou inferior.

Bruxos influentes da época, como Bruto Malfoy, editor de Feitiçaria Aguerrida, um periódico anti-trouxa, perpetuou o estereótipo de que um bruxo amante de trouxas era tão mágico quanto um bruxo abortado (2). Em 1675, Bruto escreveu:
(2) [O bruxo abortado ou aborto é o filho de pais bruxos que não possui poderes mágicos. Tal ocorrência é rara. Os bruxos e bruxas filhos de pais trouxas são muito mais comuns. JKR]

Isto podemos afirmar com segurança: qualquer bruxo que demonstre apreciar a sociedade dos trouxas tem uma fraca inteligência e uma mágica tão débil e digna de pena que ele só pode se sentir superior quando se cerca de porqueiros trouxas.
Nada é um sinal mais infalível de mágica ineficaz do que a fraqueza para conviver com não-mágicos.
Este preconceito foi gradualmente se extinguindo em face da avassaladora evidência de que alguns dos bruxos (3) mais brilhantes do mundo foram, para usar o termo comum, "amantes dos trouxas".
(3) Como eu próprio.
A objeção final a "O bruxo e o caldeirão saltitante" ainda hoje permanece viva em certos setores. Beatrix Bloxam (1794-1910), autora do abominável Os contos do chapéu-de-sapo, foi, talvez, quem melhor resumiu a questão. A sra. Bloxam acreditava que Os contos de Beedle, o Bardo prejudicavam as crianças por sua
"mórbida preocupação com assuntos horrendos como morte, doença, derramamento de sangue, magia perversa, personagens perniciosos, e efusões e erupções corporais dos tipos mais repugnantes".

Perfil da Semana

Perfil Hermione Granger
A bruxinha mais brilhante de Hogwarts é filha de trouxas - seus pais são dentistas - e parece acreditar muito mais nos livros que nas pessoas. No primiero ano da escola, a garota era muito mandona, mas está aprendendo a deixar as regras de lado de vez em quando. E, apesar de os meninos os zombarem de sua rigidez com aulas e lições de casa, seus conhecimentos são excelentes quando se trata de combater plantas e criaturas malvadas. Hermione é apaixonada pela causa dos elfos e criou o F.A.L.E (Fundo de Apoio à Libertação dos Elfos), para que essas criaturas não fiquem mais sob o poder dos bruxos.

Especial Hogwarts


1° Andar

Sala de Estudos dos "Trouxas": Aqui os alunos se reúnem para estudar os hábitos dos trouxas, ou seja, das pessoas comuns, que não sabem mágica.
Sala de Minerva McGonagall: É o espaço reservado para a professora que às vezes toma a forma de um gato. Ela dá aulas de transfiguração, nas quais os alunos aprendem truques sobre como transformar fósforos em agulhas e besouros em botões. Em uma das aulas, um bruxinha fez seu amigo virar um texugo - sem querer é claro.
Ala Hospitalar: Harry já é freguês dos cuidados de Madame Pomfrey, a enfermeira do castelo, que trata seus pacientes com feitiços, poções e ervas.

Especial Ordem Da Fênix